Mandatárias


Margarida Gaspar de Matos (CP 905)
Psicóloga Clínica e da Saúde (ISPA) e Psicoterapeuta (Universidade Claude Bernard), Professora Catedrática da Universidade de Lisboa no ISAMB e na FCH/ Universidade Católica Portuguesa. Realizou o seu Doutoramento em Educação Especial e Reabilitação e Agregação em Saúde Internacional. Tem Especialidade Avançada em Psicologia do Desporto, Psicoterapia e Necessidades Educativas Especiais.
Atualmente, é Investigadora integrada do CRC-W/Universidade Católica Portuguesa, e coordena, a nível nacional, diversos projetos de investigação internacionais: ENGAGE/ Horizon, LONGTRENDS/Univ. Bergen; PYD/Univ. Bergen. É também coordenadora Científica Nacional do Observatório de Saúde Psicológica e Bem-Estar / DGEEC. Integra a Equipa de Coordenação do estudo Health Behaviour in School-aged Children/OMS em Portugal e do Linked HBSC Projects a nível Internacional. É também membro do LABPATS e Coordenadora Científica da equipa Aventura Social. Recentemente, tornou-se Conselheira do Conselho Nacional de Educação.
A Psicóloga por trás da Margarida
Sou Psicóloga há 44 anos e iniciei o meu trabalho como psicóloga focada na clínica e na doença mental, no serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria. Cedo descobri dois amores que se tornaram uma paixão pela profissão: por um lado pelo trabalho “de rua” na comunidade, um trabalho preventivo que melhorasse a vida e a saúde psicológica das pessoas nomeadamente dos mais novos, e por outro lado o meu fascínio absoluto pela investigação, pelas práticas psicológicas guiadas pela ciência e pelo que a ciência psicológica pode ser útil a melhorar a vida das pessoas. Tem sido essa a minha vida profissional.
Os meus tópicos favoritos: os jovens e a promoção da saúde psicológica, os jovens a cidadania ativa e participação social; os jovens no espaço intergeracional e planetário, as políticas públicas amigas do cidadão.
+Equidade
A nossa Ordem deve nortear-se por incluir no papel do Psicólogo/a um papel de psicólogo-cidadão, este papel de catalização e transformação social, alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Deve promover a equidade de género, de condição social e económica, de acesso ao conhecimento e à saúde; de origem geográfica e cultural, na valorização do diálogo intergeracional.
+Diversidade
A Diversidade humana e planetária “acrescenta-nos”. Por isso, a diversidade enquanto promotora do desenvolvimento deve ser valorizada. Cuidar e estimar os outros, nós próprios e o planeta (na sua diversidade) é um dos nobres e imprescindíveis papeis para os/as psicólogos que acredito que a Ordem deve garantir.

Carolina Garraio (CP 26548)
Psicóloga e doutoranda na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto com bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Tem experiência de investigação-ação em projetos internacionais nas áreas da igualdade de género e transição para a parentalidade, com um interesse particular na área do envolvimento paterno. Integrou o Learning Leadership Institute da American Psychological Association, em representação da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP). Integra o Grupo de Trabalho “.Final à Pobreza” e o Grupo para a Justiça Intergeracional da OPP. É co-autora da Coluna Verde da revista PSIS21. O seu percurso foi marcado pela participação em associações estudantis, tendo presidido a Associação Nacional de Estudantes de Psicologia, que representou no Fórum Nacional de Estudantes de Saúde. Coordenou ainda a organização de eventos científicos da European Federation of Psychology Students’ Associations. Tem 4 artigos científicos publicados em revistas internacionais e é co-autora de um capítulo do livro “The Handbook of International Psychology”.
A Psicóloga por trás da Carolina
Sou Psicóloga há 2 anos e meio e, desde então, o meu percurso tem sido ligado à investigação. Por isso, a minha identidade enquanto Psicóloga é inseparável da minha identidade enquanto investigadora. Sou movida pela curiosidade, pela vontade de saber mais, pelo rigor que sustenta o método científico. Mas, acima de tudo, sou movida pelo propósito, pelo fim último que dá força a qualquer projeto de investigação – que é o de contribuir, com novo conhecimento, para o bem-estar das pessoas.
Em particular, nos últimos dois anos, tenho-me dedicado a estudar sobre a transição para a parentalidade e o envolvimento dos pais (homens) nos cuidados da criança. Tenho a grande ambição e desejo de apoiar familias e pais a viverem esta transição abraçando as emoções que caracterizam esta grande mudança.
